Vicente e o Carro
O que se exige de quem tem essa responsabilidade é que seja fiel ao seu Senhor. 1 Coríntios 4:2 (NTLH)
Vicente, de 18 anos de idade, queria dirigir o segundo carro da família. Seus pais queriam que ele obtivesse notas melhores na escola.
Acharam que condicionar o privilégio de dirigir o carro a um desempenho melhor na escola poderia ajudar. Falaram sobre isso certa noite.
– O que você acha que seria justo? – perguntou o pai. – Que tal notas nove e dez em tudo para dirigir o carro?
– Tenha compaixão de mim, papai! – Vicente fez uma careta. – Seja realista! Nove e dez em tudo é impossível!
– Você acha que não conseguiria? – perguntou o pai.
– Suponho que conseguiria se eu quisesse, mas quem quer isso? É trabalhoso demais!
– Então me diga o que você acha que seria justo – insistiu o pai.
– Que tal 8 e 7? – sugeriu Vicente. É bom demais, já que ando tirando 6, 5 e 4.
– Não é suficientemente bom – disse o pai.
– E se eu entrar na lista de honra? Isso significa tirar notas 10 e 9 na metade das matérias e 8 e 7 na outra metade. O senhor me deixaria dirigir o carro então?
O pai foi conversar com a mãe.
– Certo, concordamos – disse ele. – Entre na lista de honra, e poderá dirigir.
No fim do semestre, Vicente tinha duas notas 9 e quatro notas 8 e 7.
– Posso dirigir agora? – perguntou ele. – Não cheguei a entrar na lista de honra, mas com certeza melhorei!
– Ficamos contentes porque você melhorou – disse o pai –, mas o combinado foi que você precisaria entrar na lista de honra; caso contrário, nada de carro.
Vicente não ficou muito satisfeito, mas admitiu que era justo cumprir o combinado. Demonstrou que estava aprendendo o significado de responsabilidade quando disse:
– Está certo. Ainda não consegui o carro. Mas vou conseguir. Vou entrar na lista de honra. Vocês vão ver.
No semestre seguinte, contudo, Vicente tampouco entrou na lista de honra. E não obteve licença para dirigir o carro. Seus pais insistiam em que ele agisse de acordo com o combinado. Você acha que eles procederam corretamente?
Sendo Amigos
A amizade traz consigo certa responsabilidade. Se o relacionamento deve andar bem, cada pessoa precisa crer que a outra cumprirá o que foi combinado.